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Queda nas exportações brasileiras

por Wandson Rafael dos Santos publicado 05/11/2021 15h36, última modificação 05/05/2022 17h40
Queda nas exportações brasileiras para a América do Sul: causas e possíveis soluções.
Imagem destaque Wandson Mercosul
Imagem: capa da publicação no Instagram do dia 22 de junho de 2021.

Em um mundo competitivo onde a única alternativa é crescer, existe uma disputa constante pela comercialização internacional de produtos entre os países, onde acordos e melhoria na relação entre eles são tratados com bastante frequência. Entretanto, quando gigantes comerciais como a China enxergam uma oportunidade de aplicação, eles não medem esforços. Ou seja, quando um país diminui sua capacidade competitiva no mercado, outro logo ocupa seu espaço.


Segundo análise da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil vem perdendo a sua competividade no mercado de países sul-americanos, o que é nitidamente sentido pela indústria brasileira. De acordo com os dados levantados, as exportações brasileiras para os países vizinhos caíram de 14,5% em 2010 para 10,7% em 2019, e o Brasil deixou de exportar US$ 56,2 bilhões.

Essa brecha foi preenchida por países da mesma Região e pelos gigantes comerciais Estados Unidos, União Europeia e, principalmente, a China. Enquanto as importações dos países sul-americanos cresceram 12,9%, as exportações brasileiras caíram 24,7% no mesmo período.
As principais causas para esse encolhimento comercial do Brasil com a América do Sul, segundo avaliação da CNI, foram a perda de competitividade da economia brasileira e a paralisação da agenda de acordos comerciais do Brasil com países vizinhos.

Destaque-se que as relações comerciais dependem muito de tratados, acordos e de como o Congresso Nacional aborda cada medida apresentada, o que dificulta muito a fluidez das negociações.

De acordo com a CNI, algumas medidas são necessárias no Brasil, dentre elas: uma reforma da lei de preços de transferência, para facilitar a transação de produtos de e entre uma mesma empresa; maior apoio às exportações validando medidas com maior eficácia; restituição de créditos de tributos e ampliação de preferências tarifárias; manutenção da agenda de reformas econômicas com mais vigor; acordos comerciais sobre temas específicos de interesse dos países do Mercosul.

Autor: Wandson Rafael (graduando em Ciências Econômicas).

Data da publicação: 22 de agosto de 2021.

Imagem destaque Wandson