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UFPB reabre prédio do Colégio de Aplicação após obras de requalificação
Na manhã desta segunda-feira (21) as 264 crianças estudantes do Colégio de Aplicação (Cap-EEBAS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) festejaram o retorno ao prédio da escola após a realização de obras de requalificação. A solenidade de reinauguração do prédio reuniu alunos, pais e responsáveis, professores, técnicos, e servidores terceirizados que também aguardavam ansiosos o momento de reinauguração.
Também estiveram presentes a reitora da UFPB Terezinha Domiciano, a Diretora do Centro de Educação Adriana Valéria Diniz, a Diretora do Colégio de Aplicação Emília Cristina de Barros, a Superintendente de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (SEBTT) Íris Braz Araújo, o Superintendente de Infraestrutura (SINFRA) Antônio Sobrinho Júnior, a Pró-reitora de extensão (PROEX) Maria Bernardina Juvenal Freire, o Vice-diretor do CE Valter Rodrigues, a Presidente da Agência UFPB de Cooperação Internacional (ACI) Ana Berenice Martorelli e outros servidores da instituição.
De acordo com o Superintendente de Infraestrutura Antônio Sobrinho Júnior, as obras de requalificação incluíram a realização de novas instalações elétricas, serviços de recuperação estrutural, cobertura e impermeabilização, recuperação estrutural de vigas e pilares, reboco, pintura de todo o prédio, instalação de ares-condicionados e de ventiladores.
A reitora Terezinha Domiciano compartilhou a felicidade de reabrir o espaço para as crianças, uma vez que em visitas anteriores verificou que a estrutura dava insegurança aos alunos e não permitia que tivessem o espaço adequado que merecem. “A primeira coisa que fizemos, professora Mônica e eu, foi adquirir esses parques infantis para as crianças, mas não havia um espaço realmente adequado, então foi feita toda a recuperação, a requalificação do piso ao teto para que eles possam ter hoje a alegria de voltar para esse colégio que tem excelentes indicadores e bons resultados para a sociedade”, afirmou a reitora.
Desde julho de 2024 as aulas do Cap-EEBAS estavam sendo realizadas no Centro de Desenvolvimento do Servidor Público (CEDESP) da UFPB. Após a posse da nova gestão, em novembro de 2024. foram designados os recursos necessários para as obras, junto com recursos disponíveis do Centro de Educação e do próprio Colégio de Aplicação, num total de quase R$ 453 mil.
Para a professora Emília Barros foi uma grande emoção poder reabrir o prédio para as crianças. “Essa escola foi construída em 1988 é muito significativo que é o ano da promulgação da Constituição Federal, e também é quando a criança se encontra como cidadã nessa Constituição. E nesse processo em 2010 a gente se torna uma Escola de Educação Básica, em 2020, um Colégio de Aplicação e agora a gente tem a requalificação desse prédio. Então é um momento de alegria e de muita luta, porque são anos de luta para essa requalificação acontecer”, disse Emília, que destacou ainda a atuação da Reitoria, SEBTT, SINFRA e SSG como fundamentais para realização da obra.
Marcos Dumaresq é pai de Arthur, do 2º ano, uma criança autista que já estuda no Cap-EEBAS há dois anos. Ele relata que o menino ficou encantado com a nova estrutura, especialmente com o novo parque, o colorido das paredes, e a nova sala de aula com carteiras novas e ar-condicionado.
“Sempre fiquei muito preocupado com o parque, vi que agora está bem cuidado, que renovaram a areia, os brinquedos, o parquinho tá bem legal. E também a questão do ar-condicionado funcionando, as carteiras novas, eu fiquei muito feliz com essa nova estrutura que colocaram para as crianças, em especial para as crianças PcD. A gente sabe que a equipe daqui atende eles com excelência, que os alunos da UFPB vem estagiar aqui e promovem um atendimento ainda melhor com as crianças típicas e atípicas, eu fiquei muito feliz com toda a reforma da escola”, disse Marcos Dumaresq.
De acordo com a superintendente da SEBTT Íris Braz Araújo, os colégios de aplicação não recebem recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e que por isso demanda mais da gestão a busca por recursos. Ela destacou que o Cap-EEBAS além de atender crianças também funciona como laboratório de ensino, pesquisa e extensão para a Pedagogia e demais Licenciaturas da UFPB, ratificando a importância do espaço e da oferta da educação infantil na universidade.
Maria Tereza é tia de Mariana e Maitê, do 5º e 2º ano, e já estava inserida no colégio desde o ano passado acompanhando as sobrinhas. Ela conta que as meninas estavam ansiosas para conhecer o espaço novo.
“O espaço está excelente, já identifiquei que havia lugares sem calçamento adequado, e agora tem calçamento, com piso tátil inclusive. O parque tem mais equipamentos, e a estrutura em si está mais acolhedora. Minhas sobrinhas acharam muito legal e eu acredito que um espaço mais acolhedor com estrutura melhor também contribua para o ensino e que eles tenham um aprendizado mais positivo”, afirmou Maria Tereza.