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Professor de Química do CCEN, Fausthon Silva, Cria um Fármaco de Dimensão Nanométrica Capaz de Exterminar a Superbactéria Staphylococcus aureus | CCEN UFPB
O Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio do Departamento de Química (DQ), divulga a criação de um fármaco de dimensão nanométrica capaz de exterminar a superbactéria Staphylococcus aureus.
A resistência bacteriana é uma problemática global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pois cerca de 700 mil pessoas morrem anualmente devido a bactérias super-resistentes. A Staphylococcus aureus foi escolhida como padrão por ser bastante estudada na literatura e é encontrada na pele e nas fossas nasais dos seres humanos provocando infecções como pneumonia e meningite.
O fármaco TiO2/ZIF-67 é uma substância com aspecto em pó de forma sólida, seca e reduzida a partículas tenuíssimas, desenvolvido à base de dióxido de titânio (TiO2) e de redes organometálicas. A substância é composto de íons metálicos ou aglomerados coordenados a ligantes orgânicos que formam estruturas mono, bi ou tridimensionais. Atua sobre a superbactéria por meio da combinação de duas estratégias: liberação de íons de cobalto e reações químicas do tipo redox, provocando a destruição da parede celular culminando na sua inativação.
O estudo que produziu o fármaco TiO2/ZIF-67 foi realizado entre 2018 e 2020 durante o mestrado de Raquel Dantas Campos e sob orientação do Professor Fausthon Silva. A equipa é formada pelo coordenador Fausthon Silva e Ieda Santos, ambos professores pesquisadores do DQ, com a colaboração dos professores André Oliveira, Camila Félix e Lúcio Castellano, em parceria com o National Institute of Materials Physics e o National Institute for Research and Development of Isotopic and Molecular Technologies, em Magurele, na Romênia, que estabeleceram esforços para o desenvolvimento de novos materiais para superar a resistência bacteriana na possibilidade futura de estudo do nanomaterial visando a aplicação farmacológica.
A pesquisa foi capa da edição do New Journal of Chemistry, revista científica mensal revisada por pares, que publica pesquisas e artigos de revisão sobre todos os aspectos da química. O estudo também gerou patente do método de síntese e aplicação do material como antimicrobiano junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Fonte: Portal da UFPB
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